Há alguns anos, não se prestava atenção ao estado anêmico das mulheres nas semanas ou meses após o parto. Tradicionalmente, se pensava que estava dentro da normalidade que a nova mãe estivesse especialmente sensível, com propensão a episódios de choro incontrolável e, inclusive, com desapego ou ciúme excessivo em respeito ao seu recém nascido.
Por que acontece a depressão pós-parto?
No entanto, todos os especialistas concordam em afirmar que o que se denomina depressão pós-parto é um episódio em que se deve tomar um maior cuidado médico. De fato, os estudos mais recentes sobre esse tema dizem que, além das conhecidas causas psicológicas que podem criar essa patologia, existem componentes fisiológicos que são determinantes para sua aparição.
Alguns estudos colocam luz sobre possíveis fatores hormonais e na predisposição genética como os principais gatilhos deste problema. Outros investigadores consideram que a flutuação dos esteróides sexuais são responsáveis diretos para a aparição da depressão pós-parto.
Esses descobrimentos, junto a outros que seguem na mesma linha, não significam que os fatores sociais não sigam sendo determinantes. É mais fácil que uma mulher entre em uma dessas depressões em caso de passar por problemas no relacionamento, familiar ou em seu entorno social.
De qualquer forma, se existe uma predisposição à depressão, seria essencial tomar medidas adicionais, pois haveria muitas possibilidades de que mais episódios depressivos aconteçam ao longo da vida, pedindo um seguimento mais completo.
Psicologia no Brasil 